Ainda o Verão não chegou (embora tem havido dias que ameace em aparecer), e já sinto saudades dos fins de tarde do Inverno. Da chuva molhada a bater na cara, do trânsito infernal em contraste com o som da chuva a bater no carro. Tenho saudades desses dias, em que chego a casa e me aconchego no calor que só o nosso lar tem. Saudades de me enroscar no sofá, a ouvir a chuva e o vento lá fora, e simplesmente contemplar a chama brava que vem da lareira. Saudades de estar numa esplanada, com o frio a rasgar-me a face e o vento a romper-me a roupa. Saudades de usar um cachecol e roupa quente, e passear pela baixa do Porto. Saudades dos dias de Inverno em Dezembro, a percorrer as ruas do Porto, de comprar aquelas castanhas acabadinhas de serem assadas pelo esplendor das gentes genuínas do Porto. Saudades de conversar com a companhia de um chá quente e de palavras calorosas. Saudades dos mimos sinceros de Inverno, e não das conversas fúteis de Verão.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Inverno...
Ainda o Verão não chegou (embora tem havido dias que ameace em aparecer), e já sinto saudades dos fins de tarde do Inverno. Da chuva molhada a bater na cara, do trânsito infernal em contraste com o som da chuva a bater no carro. Tenho saudades desses dias, em que chego a casa e me aconchego no calor que só o nosso lar tem. Saudades de me enroscar no sofá, a ouvir a chuva e o vento lá fora, e simplesmente contemplar a chama brava que vem da lareira. Saudades de estar numa esplanada, com o frio a rasgar-me a face e o vento a romper-me a roupa. Saudades de usar um cachecol e roupa quente, e passear pela baixa do Porto. Saudades dos dias de Inverno em Dezembro, a percorrer as ruas do Porto, de comprar aquelas castanhas acabadinhas de serem assadas pelo esplendor das gentes genuínas do Porto. Saudades de conversar com a companhia de um chá quente e de palavras calorosas. Saudades dos mimos sinceros de Inverno, e não das conversas fúteis de Verão.
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7 comentários:
Saudades dos prazeres simples da vida...
Tal como nas tardes de Inverno, por vezes temos saudades do por do sol das tardes calorosas de verão...
O que importa é sentir, sentir saudades... É porque tudo valeu a pena...
Porque o tempo passou, mas...
Saudades... sentimento tão especial inerente a quem vive e não se limita a sobreviver, e que só quem disfruta dos maiores prazeres da vida, sabe valorizar...
E é tão bom... pois se há saudade é porque tudo valeu a pena...
Não tendo nada contra o Inverno, viva o Verão e toda a energia positiva que com ele tráz! É muito bom vivenciar tudo aquilo que surge no texto mas é melhor ainda sentir o contraste de tudo aquilo que foi dito sob um sol energético e caloroso! Parabéns pelo blog.
"São emoções k dão vida..."
Afinal deixas mais saudades do que aquelas que dizes deixar, vá se lá analisar a questão..
isto de falar no anonimato, além da cobardia demonstrada, aparenta ser muita frustação à mistura...
Frustação é acreditar que é possível, frustação é saber que em 363 dias não existimos sobrou um que nos concedem o privilégio que existamos...Frustação é não poderem para nós, mas alterar para outros, frustação é mendigar dois minutos no dia, frustação é sentarmo-nos a uma mesa sozinhos porque alguém se esqueceu, frustação é vermos a vida passar à espera que o tempo volte atrás...
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