terça-feira, 30 de junho de 2009

All night long @ Hospital S. João... estou de rastos...

São João 2009


Ó meu São João Bonito, bem bonito que ele é
Bem bonito que ele é
Com os seus caracóis de oiro, e seu cordeirinho ao pé
E seu cordeirinho ao pé
Não há nenhum assim, pelo menos para mim
Nem mesmo São José

Santo António já se acabou
O São Pedro está-se acabar
São João, São João
Dá cá um balão
Para eu brincar

Santo António já se acabou
O São Pedro está-se acabar
São João, São João
Dá cá um balão
Para eu brincar

Ó meu São João bonito, dos milagres sem igual
Dos milagres sem igual
Vem trazer santa alegria, às gentes de Portugal
Às gentes de Portugal
Ouve a nossa canção, e livrai de todo o mal
Meu rico São João

Santo António já se acabou
O São Pedro está-se acabar
São João, São João
Dá cá um balão
Para eu brincar

Santo António já se acabou
O São Pedro está-se acabar
São João, São João
Dá cá um balão
Para eu brincar

segunda-feira, 29 de junho de 2009


Daqui vinte anos estarás mais decepcionado pelas coisas que não fizeste do que pelas coisas que fizeste. Portanto livra-te da rotina. Navega longe dos portos seguros. Apanha os ventos da aventura com as tuas velas. Explora. Sonha. Descobre.


Fotos do Fim de semana

Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer.

Às vezes, quando o desejo nos impele, amar é espontâneo, mas muitas vezes significa escolher amar, decidir amar. Caso contrário, o amor não passaria de emoção, de superficialidade, ou até de egoísmo, e não aquilo que é na sua essência profunda: algo que compromete a nossa liberdade.

sábado, 27 de junho de 2009

Noite de copos - yesterday

e eu com a mania que tinha estilo... mas foi bom. A conversa foi excelente (há muito que não tinha uma conversa de horas acerca de coisas sérias). Foi uma confraternizaçao saudável, conversa matura à mistura (muitas caipirinhas e whiskey também - aiiii a minha dieta), risos e desabafos, dança e saltos...



Quando a Lua não nos favorece... ficamos ao Sol!

Quando um se esconde, o outro espreita...

Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos: conservar os velhos!




e de repente, sentimos saudades... de tudo que tivemos...

como diz no livro que ando a ler:

"Já não é corrente que as pessoas se prometam felicidade eterna. Estão juntas nas coisas boas, mas depois vêm as más, e então há muitas que simplesmente se separam"

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Fases do Fim de Relacionamento

Retirei este texto na net que acho piada. Pena estar em brasileiro, mas é o que se arranja :)


"Este post foi escrito a pouco mais de um ano, é requentado. Lembrei dele de repente hoje e achei que não tinha nada melhor pra dizer… Hehe. Eu escrevi pensando nas moças, mas hoje sei que os moços passam por pedaços parecidos. Vai especialmente pra Camila que há meses me pede pra eu escrever algo assim. Vamos lá.


Terminar um relacionamento é um saco. Vou repetir isso uma porção de vezes até me conformar ou descobrir o motivo pelo qual as pessoas têm que passar por isso. Mas, tirando do que já vi e já vivi, dá pra ver que todo final, todo luto, passa por algumas fases. Elas não acontecem necessariamente em uma ordem, e podem acontecer todas juntas. Às vezes leva-se anos para passar por todas ( ou pelo menos a maioria delas ). Às vezes leva-se alguns poucos dias. Não importa, de todo jeito… Tudo isso é um saco. Saco.


1 - CHOQUE ( Ou, “Hã?” )

É quando acontece. Ponto final, acabou. Não deu tempo de perceber nem pensar em nada ainda, só se percebe a realidade. Dessa vez, foi. Caiu no chão, quebrou, já era. Não importa quem entrou com o pé e quem entrou com a bunda. Tão pouco importa o motivo ( desamor, traição, tédio, medo, ciúme, atormentações em geral, você descobrir que o cara é um chato, etc, etc, etc ). Você não reage, não respira, não entende, não consegue pensar. É como se a vida se suspendesse por um momento, fazendo você se debater no ar sem conseguir pisar no chão. É um saco. Mas passa logo.


2 - DOR ( Ou, “Vou morrer disso” )

As horas passam aos pouquinhos. Os dias vão vindo. E você se dá conta que não é mesmo só mais uma briga. Acabou. Sua vida vai seguir e aquela pessoa não vai mais estar por perto. E aí começa a doer. Às vezes, dói no dedinho mindinho do pé; outras, dói o corpo todo. A cabeça, o peito, o coração. Você fica gripada, não quer dormir, não quer comer, só chora e fica ouvindo músicas que falam de amores perdidos. As pessoas se preocupam com você, mas nada te consola e nem te anima. Você tem certeza que nunca vai superar aquilo. Mas, sendo uma pessoa normal, você vai superar. Só que até lá… É um saco.


3 - RAIVA ( Ou, “Que vá queimar no mármore do inferno”)

Aqui, você começa a ter raiva, ódio, nojo do indivíduo. Se pergunta dia e noite como você pode ter se apaixonado por tão chato, tão nojento, tão feio, tão sórdido, tão cafajeste, tão… Tão repugnante ser. É a hora de pegar um saco de lixo e fazer uma limpeza - rasgar fotos e cartas, mandar devolver presentes. Você joga pragas, diz pra todo mundo que não quer ver nem pintado de ouro, deseja todo o mal pra ele. E se tiver uma nova moça no meio… Coitada. Ela também será atingida pelo poder das suas energias negativas. Você jura que odeia essa pessoa do fundo do coração. Mas não odeia não, tolinha. E é um saco perceber isso.


4 - RACIONALIZAÇÃO ( Ou, “Eu nem queria mesmo.” )

É a hora de se acalmar. Você procura mantras, textos de apoio, psicólogos, os amigos. Todos dizem o mesmo, que você é linda, maravilhosa, e logo vai achar um outro fofo… Que nada acontece por acaso, que foi melhor assim, etc. E você vai repetindo todas essas frases lindas e fingindo acreditar. Você racionaliza, explica o seu romance todo e as razões e desrazões de tudo ter começado ou acabado. E, durante um tempo, isso funciona muito bem. Você parece pronta pra seguir sua vida sem pensar no indivíduo, desejando pra ele um caminho de luz. Mas só parece. Saco.


5 - VINGANÇA ( Ou, “Ele me paga.” )

Aqui, é uma recaída da fase da raiva. Só que agora, você acha que só conseguirá purgar seu ódio se fizer ele te pagar com juros os preciosos momentos que você perdeu com ele. Você traça planos mirabolantes. Procura essas mulheres que fazem feitiços na boca do sapo. Dá telefonemas anônimos pra família e pra namorada nova dele. Faz fofocas. Difama. Arruma um outro só pra passar na frente dele e fazer o maior farol. Dependendo do caso, xinga diretamente, move ações na justiça, tira tudo que pode dele. Mas aos poucos você percebe que isso não adianta nada, que saco.


6 - GALINHAGEM ( Ou, “Estou em outra, quer ver?” )

Ora, mas pra que tanto desespero? Existem muitos outros homens por aí. E então você começa a sair. E fica com um. E dá uns beijos em outro. E se atraca com um outro lá. Faz loucuras que nunca fez, chuta o pau da barraca, e não sente a menor culpa. Afinal, você não quer mais se envolver, e diz que está numa fase descolada. Só que em cada boca, em cada abraço, em cada cheiro, é no desgraçado que você pensa, e de repente você vê que só lotou a sua agenda e o seu currículo com um monte de caras que não passam de alguém pra você achar que é um saco no dia seguinte. Ai.


7 - DESPREZO ( Ou, “Nem ligo”)

É a hora de fazer força para esquecer. Você entende que essa adrenalina toda não faz bem pra alma e nem pra pele, e decide sossegar. Simples. Só não pensar. Ignora totalmente a existência dele. Nem enxerga mais. Esquece do número de telefone. Arquiva tudo que se escreveram e se deram numa caixa, lacra e coloca no fundo do armário. Pronto. Tudo enterrado. Mas o defunto logo começa a arranhar o caixão querendo sair. E sai. Saco.


8 - VAZIO ( Ou, “…” )

Saco.


9 - RECAÍDA ( Ou, “Vai ver que não é bem assim…” )

De repente, um telefonema… Um encontro marcado, ou casual… Uma conversa amigável em nome dos bons tempos. E você pensa, “puxa, podemos ser amigos… Por que não?” E então vocês começam a se ligar, a se falar, a se encontrar. E de repente, estão falando do passado, lembrando coisas, rindo juntos. E mais de repente ainda, ele passa a mão no seu cabelo, te olha fundo e te beija. E você pensa, “por que não podemos ficar? Só um pouquinho… Não tem problema.” Mas tem problema sim. O problema é que, depois de uma recaída, o seu saco fica cheio como nunca.


10 - O NOVO NAMORADO ( Ou, “Pra esquecer um amor antigo, só um novo amor.” )

É isso que todo mundo diz. Que a dor de amor se cura com outro amor. E você, tolinha… Acredita nessa bobagem e arruma um outro namorado. Pode ser um outro namorado mesmo, oficial, com carteira assinada. Ou outro rapaz por quem você acha que se apaixonou. E com o tempo, você se pega pensando no passado, e fazendo mil comparações. O outro, mesmo longe, parece muito melhor. E então você entende que, mesmo sendo um saco aceitar isso, ninguém substitui ninguém. E que as situações mal resolvidas só podem deixar de ser mal resolvidas de uma maneira: sendo resolvidas. E então manda o novo amor embora de dentro de você tão rápido quando chegou.


11 - SAUDADE ( Ou, “Ai…” )

É a hora de encarar que saudade dói. E mesmo sendo um saco… É preciso sentí-la, até esgotá-la, mesmo que você se esgote com ela. É quando você deixa de resistir pra curtir essa dor até o fim. E, geralmente é quando caem todas as fichas.


10 - SUPERAÇÃO ( Ou, “Bola pra frente” )

O tempo passa, passa, passa. As coisas se acomodam. Aos poucos, você vai deixando a idéia fixa de lado. Começa realmente a ver o lado positivo das coisas. Começa a se desligar. E quando você vê… A pessoa está longe dos olhos e do coração. E vira uma lembrança gostosa de lembrar e reviver. De repente, você pode até virar amiga do fulano. A doença já curou. Passou. Vem aquela vontade de cuidar de você mesma, de ficar só e de sentir aquela solidão que não é triste, apenas necessária pra recomeçar. E o seu saco esvazia, ficando pronto pra começar a encher de novo com o próximo. Afinal, como se diz por aí… A fila tem que andar.


E ainda bem que anda mesmo."

" E assim, há muitas pessoas que continuam a não respeitar esta elementar regra - a da colheita no tempo certo -, convencidos de que estão a tempo, de ainda poderem apanhar maçãs em Fevereiro. Não podem. Há um tempo para tudo e se não apanharmos o que ele nos dá na altura certa, nada retiramos dele. Falharemos o timing ou pura e simplesmente deixálo-emos passar como se estivéssemos de boca aberta, na janela do carro, a ver um palácio muito bonito. E depois disto, quando passamos, quando percebemos o que ficou para trás, é que entendemos que o timing era aquilo. E era tão simples de entender. Pelos sinais que nos faziam, pela forma como nos olhavam, por aquilo que nos diziam. Tão simples de entender, caramba! E nós ali, numa espécie de gaguez mental que nos retrai em vez de nos fazer ir em frente.
E o mais curioso é que havíamos entendido tudo desde o início, mas achámos que ainda não era o timing certo, que ainda precisávamos de mais uma prova ou outra que isto não é assim, mais um jantar, mais um cinema, mais umas férias que eu depois quando vier decido, mais uma carta, um telefonema, uma mensagem cautelosa que eu não tenho a certeza, mais um dia a seguir a outro, mais uma semana em que não nos vemos, mais uma semana em que nos vemos sem nos ver, até ao dia em que percebemos, que perdemos todo o "Timing" que até aí nos unia."
by Fernando Alvim in 50 Anos de Carreira

Tudo desaba em cima de nós, e perguntamos-nos: e agora? Agora, rumo ao desconhecido.
A sede de vingança debate-se com a minha vontade de querer sempre mais. Temo do que possa fazer; tenho medo de mim mesmo em alturas adversas, porque não ajo de consciência, mas sim de emoção.
Continuo a preferir arriscar coisas grandiosas mesmo estando sujeito à derrota, do que ser como os pobres de espírito que nem têm momentos altos de felicidade nem sofrem muito, porque vivem num mundo que não conhecem nem a vitória nem a derrota. Devemos aproveitar os tempos de dificuldade para crescermos enquanto pessoas, e não para desencorajar. O nosso carácter cresce mais forte no conflito. Espero ser o meu caso.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Não se pode confiar MESMO em NINGUÉM! Infelizmente é a mais pura das verdades. E NÃO, as pessoas definitivamente NÃO mudam; os seus princípios mantêm-se, não se alteram. Eu fico feliz por os meus se manterem... pena que haja por aí tanta "gentinha" sem escrúpulos, sem caractér, sem honestidade...

terça-feira, 16 de junho de 2009


Porque é que as pessoas têm sempre a mania de dizer que sabem o que nós queremos? Não sabem! Ninguém sabe o que EU quero. Não sabem que planos tenho para o futuro, não sabem os meus desejos e ambições! Não sabem o que verdadeiramente me motiva dia após dia, na esperança de alcançar o que quero. Na esperança que algo mude.

Às vezes...



Por vezes andamos assim, a pensar na vida. Acordo sem um "bom dia", sem companhia para o pequeno-almoço. Sem ter de esperar para entrar para o chuveiro. Por vezes andamos assim, a pensar em "ses" em vez de "mas". Por vezes andamos assim, a delirar numa praia deserta, a gritar para ninguém nos ouvir. Às vezes... às vezes quero poder dizer SIM a tudo e nada mais pensar. Às vezes, só nos apetece vaguear e não pensar em tudo que queremos e pensar apenas em tudo que temos. Hoje estou assim.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mentiras!

Não suporto mentiras Ponto

Inverno...



Ainda o Verão não chegou (embora tem havido dias que ameace em aparecer), e já sinto saudades dos fins de tarde do Inverno. Da chuva molhada a bater na cara, do trânsito infernal em contraste com o som da chuva a bater no carro. Tenho saudades desses dias, em que chego a casa e me aconchego no calor que só o nosso lar tem. Saudades de me enroscar no sofá, a ouvir a chuva e o vento lá fora, e simplesmente contemplar a chama brava que vem da lareira. Saudades de estar numa esplanada, com o frio a rasgar-me a face e o vento a romper-me a roupa. Saudades de usar um cachecol e roupa quente, e passear pela baixa do Porto. Saudades dos dias de Inverno em Dezembro, a percorrer as ruas do Porto, de comprar aquelas castanhas acabadinhas de serem assadas pelo esplendor das gentes genuínas do Porto. Saudades de conversar com a companhia de um chá quente e de palavras calorosas. Saudades dos mimos sinceros de Inverno, e não das conversas fúteis de Verão.

domingo, 14 de junho de 2009

Obama! O novo Justiceiro sem justiça?





Cada vez os EU me surpreendem mais. Não vi a notícia na TV portuguesa, mas li na net, num jornal online, algumas palavras de Obama, e fiquei com nítida impressão que estava a ver o filme Minority Report (http://www.imdb.com/title/tt0181689/). Ora, agora, o que este pseudo-dono-do-mundo propôe é o seguinte: Prisão Preventiva Sem Julgamento e por tempo indefinido!!! Isso mesmo. Obama pretende manter presas pessoas, não pelos crimes que cometeram, mas sim pela possibilidade delas de no futuro cometerem esses mesmos crimes.
O que ele propôe, basicamente, é prender pessoas única e exclusivamente pelo pressuposto de um cinzento manto de suspeita de uma possível ameaça de futuros actos criminais. Este é o país de direito que tanto aclama aos Direitos Fundamentais. E eu que até simpatizava com o homem...
Uma proposta inconstitucional e repugnante!

Já...

Já dei, sem receber. Já vivi, sem morrer. Já subi montanhas, sem saber como descê-las. Já viajei sem pensar no regresso, mas com olhos voltados para o que deixava. Já chorei quando quis rir. Já ri, quando quis chorar. Já gritei sozinho na praia, sem saber que não estava só. Já gritaram por mim, e eu ignorei. Já me ignoraram para me magoarem. Já me magoaram com um sorriso na cara. Já sorri na cara de alguém, para ela não se sentir magoada. Já saltei alto. Bem alto, sem pensar que teria de descer. Já fiz amigos, que nunca imaginei tê-los. Já vi amigos partir. Já decepcionei pessoas que tudo fizeram para nao me decepcionarem. Já fui injusto comigo. Já discuti comigo, e não tinha razão. Já bebi para esquecer, mas não consegui esquecer nada. Já percorri a ribeira, passeei pelos Aliados e subi aos Clérigos, a pensar na magia do Porto. Já tive dias felizes em Paris.
Já fui de férias sem destino marcado, percorrendo do Porto, atravessando a olhar para as paisagens, Espanha e França, directo a Saint Tropez, subindo para Mónaco. Já vi as ruas de Génova à noite. Antes não visse. Já estive acampado lado a lado com o autódromo de Monza. Já comi gelado a passear em Milão. Já estive num mundo à parte em Veneza. Voltei a Mónaco para mais um copo na marina. Já andei nas tapas e Sangria em Lloret de Mar. Já fiz compras em Andorra.
Já gritei goooooolo sem saber porquê. Já corri sem parar, mas tive que parar. E corri mais um pouco. Já dei tudo, e tiraram-me mais um pouco...

(escrito em 10/07/2007)